1João 4.20-21
Deus tem nos dado um mandamento que muitas das vezes não temos seguido, pois do mesmo jeito que ele é simples de se entender é difícil de cumprir, pois amar a quem nos ama é muito fácil, o difícil é amar a quem nos atiram pedras.
Aquele que se sujeita a vontade de Deus tem esse grande dilema que vai além do perdoar a quem nos tem ofendido, temos que amar a quem nos tem ofendido e algo tão simples tem sido tão difícil de entender, tem sido difícil de compreender e se fazer cumprir em nossas vidas.
Estevam fez o melhor que ele podia por aqueles que estavam ao seu derredor e mesmo assim ele foi apedrejado por aqueles mais próximos, Paulo dedicou a sua vida a pregar o evangelho que salva, que liberta que cura e foi odiado e tratado como animal de pior espécie. Nós os escolhidos por Deus para amar e fazer a sua obra, temos sido bombardeados todos os dias por frases e sentimentos que nos entristecem e que já fez muitos desistirem de fazer a vontade do Senhor e tem negociado o seu amor.
Como negociado o seu amor? Deus nos escolheu, nos fez seu servos fieis negando a nossa própria carne e se sujeitando a Ele, porém não nos obrigou a nada. Se hoje somos seus servos, fazemos a sua vontade e buscamos a sua verdade e nos sujeitamos a suas ordens é simplesmente por livre e espontânea vontade, mas infelizmente temos deixado de amar ao próximo porque exigimos em troca o seu reconhecimento, que ao menos quando errem sejam sinceros e reneguem o pecado e se sujeitem a Deus, mas o que vemos são pessoas que são egoístas e não entendem que Deus derramou o seu amor sobre suas vidas e tem feito o melhor para eles.
E daí se eles não entendem isso? Deus não falou que deveríamos apenas amar os que se sujeitem a Ele nem tão pouco os que reconheçam o nosso trabalho, pois fomos chamados ao anonimato porque importa que Ele cresça e eu diminua. O que vemos hoje são voluntários que dizem sonda-me Senhor, eu quero ser um vazo na mão do oleiro, eu não preciso ser reconhecido por ninguém, mas ao primeiro sinal de não reconhecimento e desprezo dos que nos sujeitamos a amar bate a desilusão e negociamos o nosso amor nos julgamento daqueles que ainda não sujeitaram a sua vida a Cristo.
Queremos com todas as nossas forças que se rendam ao senhorio de Cristo e deixamos de ser cristocêntricos para utilizamos métodos para fazer a vontade de Deus e Ele não se manifesta em métodos, mas sim em comunhão, relacionamento, sujeição e renuncia. Deus é que nos dar esperança, Ele faz o mover e quer fazer com que nós entendamos que apesar de termos sido apedrejado temos que amar, apesar de não se renderem a Ele temos que amar, apesar de ser difícil não foi Ele quem determinou como deveríamos fazer, mas sim nós dissemos a Ele como faríamos, o que daríamos a Ele se nos enchesse de seu amor e mesmo assim negociamos esse amor por desejar o reconhecimento mesmo tendo se negado a tê-lo.
Não espere que o amor viva onde não há esperança, que a cura, libertação e salvação se encontre onde não há um amor verdadeiro, ágape, sem culpa, mas sim pronto para amar apesar de todas as dificuldades. Ser moldado pelo carpinteiro doe, pois estará com suas ferramentas a lapidar a madeira e dar a sua forma através da sua graça, não merecíamos, mas apesar de tudo que fizemos que o desagradasse, Ele nos amou e nos deu a vida eterna e todo amor que nos constrange a amar outras pessoas apesar de.
